quarta-feira, 10 de julho de 2013

Cigarro mata 6 milhões de pessoas no mundo por ano!

10/07/2013 15h07 - Atualizado em 10/07/2013 15h07

Cigarro mata 6 milhões de pessoas no mundo por ano, diz OMS

Se tendência continuar, número de mortes vai crescer em 2030.
Brasil é um dos países que mais lutaram contra o tabaco, aponta relatório.

Do G1, em São Paulo
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Ação em Angra dos Reis tem como objetivo explicar sobre riscos do cigarro (Foto: Felipe de Souza/Divulgação PMAR)Fumo é responsável por 6 milhões de mortes
no mundo por ano, afirma órgão da ONU
(Foto: Felipe de Souza/Divulgação PMAR)
Um relatório lançado nesta quarta-feira (10) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que cerca de 6 milhões de pessoas morrem no mundo por ano devido ao uso do cigarro.
O documento, chamado "Epidemia Global do Tabaco 2013", ressalta tendências sobre o uso da substância e avanços com relação ao seu combate pelo planeta.
Se o ritmo atual continuar, o número de mortes por cigarro deve subir para 8 milhões de pessoas por ano em 2030, afirmou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, à Rádio ONU - instituição à qual a Organização Mundial da Saúde é ligada.
O Brasil é citado no relatório como um dos países que mais adotaram medidas para combater o uso do cigarro, ao lado de Panamá, Irã e Turquia. Cerca de 15% da população adulta brasileira consome tabaco, ainda de acordo com a OMS.
São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Fortaleza estão entre as 100 cidades do mundo que atingiram os maiores níveis de sucesso para controlar o uso do fumo, aponta o relatório.
Na comparação dos países, 24 adotaram leis que proíbem completamente o uso do tabaco e de derivados. Outros 100 têm leis que impedem ou restringem o fumo de alguma forma, aponta a Rádio ONU. Já 67 entre os pesquisados no relatório não adotam qualquer proibição ao cigarro ou restrições à publicidade que incentiva seu uso.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Por que não fumar?


Mortes causadas pelo tabaco triplicaram na última década


Fundação Mundial do Pulmão afirma que companhias criam obstáculos para o combate ao fumo

21 de março de 2012 | 12h 20

LONDRES - As mortes relacionadas ao tabaco praticamente triplicaram na última década e as grades empresas estão criando obstáculos para esforços públicos que poderiam reduzir este índice, informou a Fundação Mundial do Pulmão em um relatório divulgado nesta quarta-feira, 21.

No documento, que celebra o 10º aniversário do seu primeiro Atlas do Tabaco, a fundação e a Sociedade Americana do Câncer afirmaram que, se continuarem as tendências atuais, um bilhão de pessoas morrerão somente neste século por causa do consumo de tabaco e da exposição e ele - o que corresponde a uma pessoa a cada seis segundos.
O tabaco matou 50 milhões de pessoas nos últimos dez anos e é responsável por mais de 15% de todas as mortes de homens adultos e por 7% das mulheres, segundo dados do novo Atlas do Tabaco. Na China, o fumo é a principal causa de morte, com 1,2 milhões ao ano, o que deve piorar ainda mais em 2030, o índice subirá a 3,5 milhões de pessoas ao ano.
Michael Eriksen, um dos autores do relatório, afirma que se não houver ações, o futuro reservará projeções ainda piores. "O número de pessoas que morrem por causa do tabaco está crescendo em países em zonas de desenvolvimento, particularmente na Ásia, na África e no Oriente Médio", detalhou.
Quase 80% das pessoas que morrem de doenças relativas ao fumo são de países onde há grande quantidade de população de baixa renda. Na Turquia, 38% das mortes de homens adultos decorre por causa do cigarro, embora o tabaco também seja a principal causa de morte entre as mulheres nos Estados Unidos.
O presidente-executivo da Fundação Mundial do Pulmão, Peter Baldini, acusou a indústria do tabaco de aproveitar a ignorância sobre o verdadeiro efeito do produto e a "desinformação para minar as políticas de saúdes que poderiam salvar milhões de vida".
Segundo o relatório, a indústria intensificou sua luta contra as políticas antitabaco, movendo ações legais e atrasando ou detendo a introdução de maços sem rótulos, a proibição do consumo do cigarro em lugares públicos, a proibição da publicidade e as advertências sanitárias nos pacotes dos produtos.
As seis principais fabricantes de produtos de tabaco do mundo tiveram lucros de US$ 35,1 bilhões em 2010, o equivalente ao faturamento da Coca-Cola, da Microsoft e do McDonald's juntos, de acordo com o Atlas.
Mais de 170 países assinaram um pacto de 2003 da Organização Mundial da Saúde (OMS) se comprometendo a reduzir as taxas de fumantes, limitar a exposição dos fumantes passivos e frear a publicidade e a promoção de produtos de tabaco.